há coisa de duas semanas aconteceu-me uma coisa curiosa que não me acontecia para aí desde os tempos da faculdade e os tempos imediatamente a seguir, que é o chamado efeito what-the-fuck?
primeiro que tudo e antes que se queixem da generalidade do efeito para um milhão de situações deixem que vos esclareça sobre o mesmo, hoje, o efeito what-the-fuck representa esta situação e nada mais, se entretanto me deparar com mais uma situação merecedora deste título chamar-lhe-ei what-the-fuck-is-this, para já vamo-nos cingir ao motivo deste post.
como dizia, há coisa de duas semanas ia eu no colombo quando de repente passo por um colega (achava eu) do local onde trabalho, ora nós aqui sempre nos cumprimentámos cordialmente com bom dia, boa tarde e até amanhã mas nada mais, única e somente isto, é portanto de esperar que quando nos encontramos fora do local de trabalho que o nosso cumprimento seja em tudo semelhante a isto, mas não, eu ia acompanhada do meu companheiro e ele ia acompanhado da companheira dele, sorri e disse olá ao que ele respondeu efusivamente com dois beijinhos que me iam dando cabo das minhas belas bochechas (pensei que ia resultar em fractura) e ainda me esteve a perguntar sobre como estavam as coisas na sede e foi mais ou menos nesta altura que percebi que de facto não o tenho visto nos últimos tempos, lá lhe respondi e porque estávamos acompanhados não tive coragem de lhe perguntar porque raios é que ele, um tipo que trabalha no mesmo sítio que eu, me está a perguntar como está o local de trabalho, afinal de contas (pensei eu muito rapidamente) estar a perguntar isto ia querer dizer que não fazia puto de ideia (mais ou menos) de quem ele era... o que é (mais ou menos lá está) verdade. é impressionante como as pessoas mudam a atitude e os cumprimentos quando mudam de habitat! Impressionante, eu diria mesmo what-the-fuck!
Paralelo a isto há o lado mais ou menos oposto que é falarmos bem com os nossos colegas no trabalho, bem mesmo, dizermos piadas, fumarmos juntos, cumprimentamo-nos efusivamente (mas com limites claro) todos os dias e depois encontramos essas pessoas fora do local do trabalho e parece que têm medo de nos falar, sobretudo quando são do sexo oposto ao nosso e ainda para mais se algum vai acompanhado, parece que temos que esconder algo, ou que somos amantes e que temos que evitar que alguém repare (já agora, só para que se saiba, não tenho nenhum amante no trabalho), mas esta situação é em tudo semelhante à anterior só que pior, enervante e até certo ponto triste, diz-me que as pessoas que conheço não são as pessoas que conheço são pessoas que vivem com várias personalidades dentro de si... e isso.... deve ser triste, digo eu... como esta situação apesar de semelhante não é a mesma da anterior podemos chamar a esta o efeito what-the-fuck-is-this.
E pronto, pensem nisto, sejam honestos convosco e com as pessoas que vos rodeiam garanto-vos que só têm a ganhar, não há nada melhor que dizer uma "ordinarice" no trabalho e depois com o nosso companheiro ao lado dizer outra "ordinarice" (se a coisa se proporcionar nesse sentido) quando nos cruzamos com alguém conhecido com quem até nos relaccionamos benzito no dia a dia e seguir o nosso rumo, felizes e contentes, sem passar pelo stress de "xi man, agora como é que lhe falo!?" que é por demais infantil.
fyi, esta segunda situação não é nenhum post recado a nenhum dos meus colegas directos, são situações que já vivi várias vezes e parvas, antes prefiro o cumprimentar que quase "racha" bochechas :-)
Paralelo a isto há o lado mais ou menos oposto que é falarmos bem com os nossos colegas no trabalho, bem mesmo, dizermos piadas, fumarmos juntos, cumprimentamo-nos efusivamente (mas com limites claro) todos os dias e depois encontramos essas pessoas fora do local do trabalho e parece que têm medo de nos falar, sobretudo quando são do sexo oposto ao nosso e ainda para mais se algum vai acompanhado, parece que temos que esconder algo, ou que somos amantes e que temos que evitar que alguém repare (já agora, só para que se saiba, não tenho nenhum amante no trabalho), mas esta situação é em tudo semelhante à anterior só que pior, enervante e até certo ponto triste, diz-me que as pessoas que conheço não são as pessoas que conheço são pessoas que vivem com várias personalidades dentro de si... e isso.... deve ser triste, digo eu... como esta situação apesar de semelhante não é a mesma da anterior podemos chamar a esta o efeito what-the-fuck-is-this.
E pronto, pensem nisto, sejam honestos convosco e com as pessoas que vos rodeiam garanto-vos que só têm a ganhar, não há nada melhor que dizer uma "ordinarice" no trabalho e depois com o nosso companheiro ao lado dizer outra "ordinarice" (se a coisa se proporcionar nesse sentido) quando nos cruzamos com alguém conhecido com quem até nos relaccionamos benzito no dia a dia e seguir o nosso rumo, felizes e contentes, sem passar pelo stress de "xi man, agora como é que lhe falo!?" que é por demais infantil.
fyi, esta segunda situação não é nenhum post recado a nenhum dos meus colegas directos, são situações que já vivi várias vezes e parvas, antes prefiro o cumprimentar que quase "racha" bochechas :-)
WTF é coisa do pessoal do desenvolvimento, nem te digo quantas vezes por dia penso nisso ...
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