No passado domingo fui ver o concerto de Rammstein (não gosto de "perder tempo" a escrever maiúsculas no blog world mas vou fazer um esforço...), para mim que não sou fã do grupo a ida a estes eventos tem uma de três hipóteses: vou acompanhar alguém que gosta (e que a probabilidade de me ter oferecido o bilhete é grande); ganhei bilhetes e não tenho mesmo nada melhor para fazer (nunca aconteceu); "espaço em branco" (gosto de reservar uma terceira hipótese em branco como meio escapatório, não vá o diabo tecê-las). adiante.
A promessa era de muita pirotecnia e de um bom espectáculo de entretenimento para além de boa música (para quem goste do género). Pude observar, como é normal em qualquer concerto, vários espectáculos, mas as primeiras coisas primeiro (esta expressão soa definitivamente melhor em inglês e vou ponderar começar a escrever em inglês não só a expressão mas todo o texto, desde que haja uma destas necessidades de expressão pelo meio)
[por esta altura já estão a pensar que sou incontinente na escrita e sim, tenho dias destes, os deditos começam a teclar e fazê-los parar, é difícil]
o concerto começou com uma alusão à queda do muro de Berlim, o grupo entrou em palco quebrando um muro e atravessando-o, não podiam ter escolhido melhor entrada. a nível de música não foi mau (para quem gosta acho que foi mesmo muito bom). mas todos os espectáculos que pude observar daquele meu lugar sentada (iupi, sentada!) foram muito melhores! Senão vejamos, acho que nunca até hoje num concerto vi fumar tantos charros seguidos uns dos outros, estou em crer que chegaram a acender o próximo com a ajuda do anterior já moribundo; pude observar à minha direita um senhor algo parecido com... vejamos, um senhor de 50 e tal anos, cabelo e barba grisalhos, com os seus talvez 100 kg a curtir Rammstein como se não houvesse amanhã (e ir para casa a ouvir a Antena 2 não!?), do meu lado esquerdo estava aquilo que se poderia considerar um "geek" provavelmente demasiado tímido para qualquer coisa e a curtir Rammstein com uma perninha no degrau de baixo outra no degrau de cima (tinha que suportar a guitarra invisível!) a tocar com o grupo em palco, eis se não quando (deve ter passado alguma coisa por aquela cabeça) e o tipo começa a curtir Rammstein e a bracejar como se fosse um maestro (mas não o da bola ;-) mesmo um maestro daqueles com partituras e batutas). ah, faltava aqui o melhor, mesmo antes dos cabeças de cartaz entrarem em palco um grupo de adeptos (dos bons) cantou (como pôde porque o álcool que deviam ter no corpo não permitia mais) o hino do Benfica e ainda conseguiram juntar mais alguns á sua causa, também isto foi um espectáculo... estas foram alguns dos espectáculos que vi no âmbito do concerto que inicou a tour 2009 dos Rammstein.
Ah, não acho que como espectáculo este concerto tenha sido melhor que o de Marilyn Manson em 2005 no super bock super rock (isso sim um espectáculo no verdadeiro significado da palavra) e apesar de me terem desiludido a seguir no pavilhão atlântico espero ir vê-los em Dezembro ao Campo Pequeno.
Fica aqui uma ou outra foto que tirei com o telemóvel, para que as localizem eu estava no balcão nivel 1 em frente ao palco (portanto na outra ponta).
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