segunda-feira, 24 de maio de 2010
Outra vez Sir Ken Robinson
Sendo verdade para o ensino também o é para o resto.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
The Dhaka Project

Este fim de semana tive conhecimento de um projecto extraordinário, feito por uma portuguesa extraordinária.
quarta-feira, 10 de março de 2010
(continuação 2)
Subitamente, um som envolvente de sirenes, típico de um bom filme de perseguição e de espiões, ia aumentando de volume, perturbando o silêncio, ao qual Tozé, de repente mudando de uma expressão de meiguicidade, se transforma num Hulk desorientado, e apenas tem tempo para a abraçar fortemente, dar-lhe um beijo na testa, diz-lhe: - "Desculpa-me. Peço-te que esperes por mim só mais uns dias." e desaparece pela rua da Saudade, ao qual novamente, Sara não tem qualquer reacção. Consegue ainda ver a sombra dele a virar a esquina, a qual permanece durante uns segundos. Nem se apercebe da quantidade de agentes, que revistam todos os cantos, todos os becos e fazem mil e umas perguntas aos transeuntes que por ali vagueiam no miradouro. Levanta-se então, sem conseguir tirar os olhos da esquina, e vai para casa, que fica mesmo ali antes das portas do Castelo.
Ainda antes de entrar em casa, e ainda em êxtase pelo reencontro inesperado, e envolvida no furacão de sentimentos, Sara, repara que a sua Mãe está à janela. Algo que já se tinha perdido na sua memória, e por momentos, parecia estar a reviver os tempos, em que ia para a escola com o seu Pai, onde se acenavam até serem interrompidos pela esquina do café do senhor Júlio. Apenas que desta vez, ao invés do acenar de um até logo, parecia-lhe mais um “Meu Deus, nunca mais chega, com esta confusão toda, será que aconteceu alguma coisa?“
terça-feira, 2 de março de 2010
(sem título)
Alguns anos depois mas no mesmo local de sempre. Ela chegou primeiro e entretém-se com o telemóvel. Ele chega por trás dela, coloca-lhe suavemente um braço em volta da cintura, beija-a no rosto e diz-lhe num tom de voz que de tão suave e ansiado, podia fechar os olhos e saber que era ele, estás linda. Ela sorriu timidamente mas absolutamente extasiada por aquele elogio, não pelo elogio, não isso não, não só por isso, mas porque aquele elogio partiu dele, não se viam há anos e ele ainda a achava linda e isso espelhava-se no rosto dele, era notória a felicidade em a reencontrar, era notória nela a felicidade em o reencontrar. Estavam no meio de uma multidão de pessoas e no entanto naquele local, o do costume, não haviam mais do que aqueles dois seres. Ele perguntou se ela queria sair dali, afinal tinham tanto de que falar e apesar de serem duas pessoas no meio de uma multidão não era o local adequado, quando se encaminharam para a saída do local do costume foram abordados pelo director do local do costume. Queria o Sr. Director se estava tudo a correr como previsto, ele responde um sim evasivo, afinal de contas ele quer é sair dali com ela, ela continua linda, ali só existe ela e o seu sorriso, ele já não se recordava da felicidade que transbordava nele quando ela lhe sorria, sentia-se vivo novamente. Ela vira a cara ao lado a ignorar o Sr. Director não fosse dar-se o caso de ainda querer conferenciar qualquer coisa que agora simplesmente não interessava nada, o director seguiu o caminho e eles continuaram a imensamente longa jornada, ainda que muito curta distância, para fora do local do costume. Ainda foram abordados por mais algumas pessoas, parecia não ter fim aquele local. Chegaram à rua, finalmente! Ele olhou para ela e ela para ele, sorriram e soltaram ambos uma gargalhada, conseguimos! Estamos livres, vamos? Vamos, mas onde queres ir? Na realidade, para já quero sentar-me contigo, só contigo, partilhar um café quem sabe um doce, quero falar contigo sem ter que dizer uma única palavra, quero ler-te nos olhos, a alma, pode ser? Sim claro, vamos. Ele colocou o braço suavemente em volta da cintura dela e seguiram sem dizer nada, apreciando o sabor do silêncio e o perfume que existia em cada um daqueles sorrisos.
domingo, 24 de janeiro de 2010
Branca de Neve e os Sete Anões
História: Branca de Neve e os Sete Anões
Objectivo: Trocar ordem do enredo (Problema – Conflito – Resolução) e alterar um deles
Tempo: 10 minutos - com descontos
Ana aproximou-se da bela princesa e beijou-a. Ela acordou.
Após longos anos de incessante procura, finalmente os anões tinham encontrado a solução. Inúmeras tentativas tinham falhado. Ao longo dos anos Branca de Neve tinha sido beijada por príncipes de todo o mundo, mas continuava imersa no seu eterno sono. Mas desta vez não. Acordou com o beijo.
Tudo começara quando a madrasta de Branca de Neve com inveja da invulgar beleza da sua enteada a mandara matar. Contratou João, caçador exímio, com alguns prémios importantes no seu palmarés. No entanto João sucumbira aos encantos da bela princesa e após uma noite bem passada com a jovem, nessa altura com 20 anos, lhe indicara uma casa na floresta onde viviam os sete anões. Aí estaria a salvo da sua madrasta e ele poderia visitá-la sempre que desejasse.
No dia seguinte, quando o espelho mágico lhe contou toda a verdade, a madrasta mandou matar João e engendrou novo plano se livrar de vez da bela princesa.
Disfarçou-se de velha vendedora de maçãs e dirigiu-se à floresta. Aí conseguiu convencer Branca de Neve a experimentar uma maçã que, imediatamente após a primeira dentada, a adormeceu, num sono profundo e eterno. Apenas um beijo da pessoa amada a poderia acordar. Essa era a sua maldição.
Desde esse dia os anões procuraram incansavelmente príncipes por este mundo fora que a beijassem. Vários a beijaram, mas nenhum logrou o feito de a conseguir acordar.
Desanimados os anões entraram num bar para descansar e afogar as suas mágoas quando ouviram Ana, uma das criadas da madrasta, contar a uma amiga a relação que tinha mantido com Branca de Neve, quando esta ainda morava no palácio. Estava descoberta a solução: Branca de Neve era lésbica e Ana seria a sua salvação.
E assim foi, os anões levaram Ana junto da Branca de Neve. Esta beijou-a apaixonadamente fazendo com que a bela princesa acordasse do seu profundo sono.
Casaram, tiveram 7 filhos, um de cada pai biológico e viveram felizes para sempre. Todos. Excepto a madrasta, claro.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
If a black man is racist, is it okay?
When it's the white man's racism that made him that way,
Because the bully's the victim they say,
By some sense they're all the same.
Because the line between,
Wrong and right,
Is the width of a thread,
From a spider's web.
The piano keys are black and white,
But they sound like a million colours in your mind.
I could tell you to go to war,
Or I could march for peace and fighting no more,
How do I know which is right,
And I hope he does when he sends you to fight.
Because the line between wrong and right,
Is the width of a thread from a spider's web,
The piano keys are black and white,
But they sound like a million colours in your mind.
Should we act on a blame?
Or should we chase the moments away?
Should we live?
Should we give?
Remember forever the guns and the feathers in time.
Because the line between wrong and right,
Is the width of a thread from a spider's web,
The piano keys are black and white,
But they sound like a million colours in your mind.
The piano keys are black and white,
But they sound like a million colours in your mind,
But they sound like a million colours in your mind